domingo, 6 de janeiro de 2008





















Para recordar

Oh meu Porto onde a eterna mocidade
Diz à gente o que é ser nobre e leal
Teu pendão leva o escudo da cidade
Que na história deu o nome a Portugal
Oh campeão, o teu passado
É um livro de honra de vitórias sem igual
O teu brasão abençoado
Tem no teu Porto mais um arco triunfal
Porto, Porto, Porto, Porto...






A 28 de Maio de 1952 foi inaugurado o Estádio das Antas, a casa onde o mágico FC Porto jogou durante mais de 50 anos. A cerimónia de inauguração contou com a presença do General Craveiro Lopes, então Presidente de Portugal, e de Urgel Horta que presidia ao FC Porto na altura. Estiveram nas bancadas cerca de 50 mil pessoas, muitas das quais ajudaram na construção do estádio. Mas o nascer do projecto foi tudo menos fácil. Foi numa Assembleia Geral em 1933 que surgiu a proposta de construção de um novo estádio, já que o Campo da Constituição começava a revelar-se pequeno demais para a ambição do FC Porto. A proposta foi aprovada por unanimidade, mas só em 1937 começaram a ser tomadas medidas no sentido de concretizar o projecto, com a criação de um empréstimo obrigacionista. Em 1949 seria lançada a primeira pedra e com a ajuda de toda a população portuense foi possível concluir a obra em três anos. Incrível a entreajuda de todos num projecto fundamental para a afirmação da cidade do Porto e da região. O povo anónimo chegou a doar transporte, comida e material aos trabalhadores que construiram o estádio, e até José Bacelar, sócio nº1 do FC Porto na altura, pagou o salário do primeiro dia de trabalho a todos os operários!
A capacidade original do estádio era de 44.000 espectadores, distribuídos por três bancadas: duas superiores e uma lateral. O lado leste do campo não tinha bancada, era a Porta da Maratona. Ao longo da sua existência, o Estádio das Antas sofreu diversas alterações: em 1960 com a inauguração da pista de ciclismo; em 1962 com a inauguração da iluminação artificial; em 1976 com o fecho da Porta da Maratona, ou seja, construção de uma bancada ao longo da lateral leste do campo, acrescida de um segundo anel, a arquibancada; e em 1986 com o rebaixamento do campo, a bancada avança na direcção do campo, substituindo a pista de ciclismo e atletismo. Na década seguinte o Estádio das Antas foi sendo gradualmente encadeirado ficando com uma capacidade de aproximadamente 50.000 lugares.
Aqui fica a contabilidade dos jogos disputados nas Antas: 1002 jogos oficiais 803 vitórias 119 empates 80 derrotas 2649 golos marcados 610 golos sofridos





Campeões 1984-85





















1985-86










Paulo Futre

















Rui Águas





















O homem nu em Sevilha - Maio de 2003





















Fernando GOMES
o maior goleador de todos os tempos do futebol português. Fernando Mendes Soares Gomes nasceu no Porto a 22-11-1956. Jogou 13 épocas no FC Porto onde foi campeão nacional por cinco vezes, tendo ganho ainda uma Taça dos Campeões Europeus, uma Supertaça Europeia, uma Taça Intercontinental e três Taças de Portugal. Gomes foi uma máquina de fazer golos! Marcou 318 golos no campeonato português (um record nacional que nem Eusébio supera), 288 dos quais pelo FC Porto, sendo o maior goleador de sempre do clube. Ganhou seis vezes o troféu de melhor marcador nacional e foi por duas vezes o melhor marcador europeu, vencendo a bota de ouro em 82/83 (36 golos) e em 84/85 (39 golos).
Com apenas 17 anos, estreou-se oficialmente na equipa principal do FC Porto. Foi no dia 8 de Setembro de 1974 e marcou os dois únicos golos na suada vitória por 2-1 frente à CUF. Gomes, no primeiro ano de FC Porto, ganhava 12 contos por mês enquanto que Cubillas, a vedeta da altura, ganhava 125!








Pavão



















Frasco - 1980-81























1978-79














1984-85

















Futre



















Oliveira





















Um calcanhar com 20 anos















































































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